ArtigosEdição 004Léo Vilhena

Se fosse uma fantasia, não seria tão real

Se fosse uma fantasia, não seria tão real.

Ou seja, tudo o que você lerá faz parte da imaginação criativa, ou hiperativa, imaginária, quiçá, fantasiosa e lunática, de seu autor.

Por isso, os delírios são de uma realidade paralela, que não existe.

Somente funciona e existe, em meus e nos seus delírios e devaneios.

Vivemos numa catarse coletiva.


A ORIGEM, RESUMIDA, DO FILHO DE LÚCIFER

A Germânia foi atacada pelos Saxões, em 449 a.D, e a devastação foi tamanha, que os bárbaros, liderados pelo terrível e sanguinário General Ptolomeu de Satan, dominaram todo o Mar de Severno, leste da Bretanha.

Como era de costume, depois da guerra, vários oficiais eram presos, e dessa vez foi um dos Capitães-de-Guerra, Mauriauvus III, ele foi traído e preso pelo seu próprio general.

O seu povo tinha medo de seu próprio general.

Os germânicos assistiram às maldades do general Ptolomeu de Satan, passaram a temer até o sorriso do malefício general, ninguém se atrevia a não acatar qualquer uma decisão.

Ninguém ousava ir contra as suas ordens.

Povos, etnias, continentes, bárbaros, saxões e germânicos, toda autoridade foi dominada pelo General Ptolomeu de Satan.

Seus oficiais de guerra contam, com medo, entre eles, que o general Ptolomeu de Satan não é um ser humano.

Ele teria nascido nas profundezas do inferno, e ao crescer incitou uma rebelião contra seu pai, Lúcifer, e por ele foi expulso do inferno, passando a dominar a superfície da terra.

Certa vez, um demônio mais próximo de Lúcifer perguntou ao maioral dos demônios:

— “Belzebu, por que você expulsou o general Ptolomeu de Satan do inferno?”

Lúcifer, apenas disse:

— “Tenho medo do meu próprio filho, não sei do que ele é capaz de fazer, para tomar o poder.”


Léo Vilhena
Jornalista