No último dia seis de agosto, ontem, a política brasileira foi sacudida por um episódio de grande tensão no Congresso Nacional. O que deveria ser apenas mais um dia de deliberação democrática acabou se transformando em um campo de embate institucional. E, mais uma vez, coube à direita brasileira o papel de resistência e de defesa da soberania do Parlamento. Trancaram as pautas ao assumirem, como forma de resistência, as mesas diretoras, tanto no Senado quanto na Câmara.
Tudo começou com a negativa dos presidentes de ambas as Casas Legislativas em pautar as prioridades da direita brasileira.
As atitudes beligerantes dos presidentes, que chegaram ao ponto de ameaçar parlamentares, geraram revolta entre deputados e senadores.
A medida foi vista por muitos como uma interferência indevida, um sinal claro de que há forças interessadas em diminuir o papel do Legislativo. Diante disso, a reação dos parlamentares conservadores não foi apenas compreensível, mas necessária.
Em um momento em que o equilíbrio entre os Poderes da República deveria ser respeitado com rigor, a direita se levantou como voz firme contra a centralização de decisões em instâncias que não foram eleitas pelo povo.
O Congresso é a Casa da representação popular e deve ser respeitado como tal.
Quando decisões monocráticas ignoram votações legítimas e o trabalho dos parlamentares, há um evidente risco para a saúde da democracia.
O clima ficou pesado, com discursos inflamados, protestos e interrupções.
Não houve sessão até que fosse costurado um acordo, visando pautar a anistia ampla, geral e irrestrita, a retirada da tornozeleira eletrônica do senador SWAT, a revogação da prisão domiciliar do presidente Jair Messias Bolsonaro e o impeachment do iluministro Alexandre Todo-Poderoso de Moraes.
Muitos chamaram os deputados de exaltados. Mas a verdade é que estavam fazendo o que o povo espera deles: cobrando, reagindo, defendendo a autonomia da Casa que representam.
No Senado, a indignação também foi forte. Os senadores conservadores deixaram claro que não aceitariam mais ser tratados como meros coadjuvantes de decisões impostas de fora para dentro. E estavam certos. O Parlamento não é um cartório onde se carimbam decisões. É uma instituição viva, feita de homens e mulheres que carregam nas costas o peso das vozes que os elegeram. E lutam pelas mesmas pautas dos deputados.
A direita, por sua vez, mostrou maturidade política ao transformar a indignação em mobilização. Não cedeu ao vitimismo, nem recuou diante da pressão. Fez o que se espera de uma força política comprometida com o Brasil: agiu, se posicionou, defendeu o Estado de Direito e reafirmou a importância de se respeitar a Constituição.
Diante de tudo isso, é importante perguntar: o que queremos para o futuro do país?
Um Congresso obediente e silencioso ou um Parlamento forte, com coragem para defender o povo?
A resposta está nas mãos daqueles que ainda acreditam que a democracia precisa de representantes firmes, livres e comprometidos com a verdade.
A direita brasileira, nesse cenário, não apenas resistiu. Ela deu exemplo.