ArtigosEdição 003Léo Vilhena

Não existe uma terceira via no Brasil

Na imaginação fantasiosa dos acéfalos, a suposta terceira via brasileira existe como alternativa à “Direita radical e extremista, ultra perigosa e criminosa” e a “doce e angelical” Esquerda amorosa, que faz parte do atual governo do amor.

Seria a existência da Direita, Esquerda, Centro e Terceira Via, fora, os isentões, ops, independentes.

Essa é a narrativa.

O meu intuito, com esse pequeno texto, não é propor um tratado para dissecar o nascimento ou surgimento social da suposta terceira via, mas, de um modo bem sucinto, explicar o porquê ela não existe em terras tupiniquins.

Por um motivo simples: a terceira via é a Esquerda caviar ou gourmet.

Ponto.

É uma esquerda requentada com ares de liberalismo.

Outro ponto.

Uma rápida, sem acurada pesquisa, na web ou na Wikipédia, lemos a definição da “terceira via” como sendo “uma política social progressista”.

Definição do Wikipédia.

O progressismo, por definição, é um movimento político de Esquerda, um conjunto de ideias filosóficas, num entendimento comunitário, ou seja, socialista, comum ao proletariado.

Resumo: a terceira via é à esquerda, requentada.

Acha que estou inventando?

Vamos aos prints?




Repitam com o titio Léo: A terceira via não existe no Brasil, é uma narrativa fantasiosa, ela é uma Esquerda Gourmet e requentada.

Pablo Marçal seria uma terceira via? Esquerda – PRTB.

Simone Tebet? Esquerda – MDB.

Eduardo Leite? Esquerda – PSDB.

Ciro Gomes? Esquerda – PDT.

Ronaldo Caiado? Esquerda – União Brasil.

Duda Salabert? Esquerda – PSol.

Érika Hilton? Esquerda – PSol.

João Dória? Esquerda – PSDB.

Ponto Final.

Léo Vilhena | Jornalista