Não existe uma terceira via no Brasil
Na imaginação fantasiosa dos acéfalos, a suposta terceira via brasileira existe como alternativa à “Direita radical e extremista, ultra perigosa e criminosa” e a “doce e angelical” Esquerda amorosa, que faz parte do atual governo do amor.
Seria a existência da Direita, Esquerda, Centro e Terceira Via, fora, os isentões, ops, independentes.
Essa é a narrativa.
O meu intuito, com esse pequeno texto, não é propor um tratado para dissecar o nascimento ou surgimento social da suposta terceira via, mas, de um modo bem sucinto, explicar o porquê ela não existe em terras tupiniquins.
Por um motivo simples: a terceira via é a Esquerda caviar ou gourmet.
Ponto.
É uma esquerda requentada com ares de liberalismo.
Outro ponto.
Uma rápida, sem acurada pesquisa, na web ou na Wikipédia, lemos a definição da “terceira via” como sendo “uma política social progressista”.
Definição do Wikipédia.
O progressismo, por definição, é um movimento político de Esquerda, um conjunto de ideias filosóficas, num entendimento comunitário, ou seja, socialista, comum ao proletariado.
Resumo: a terceira via é à esquerda, requentada.
Acha que estou inventando?
Vamos aos prints?
Repitam com o titio Léo: A terceira via não existe no Brasil, é uma narrativa fantasiosa, ela é uma Esquerda Gourmet e requentada.
Pablo Marçal seria uma terceira via? Esquerda – PRTB.
Simone Tebet? Esquerda – MDB.
Eduardo Leite? Esquerda – PSDB.
Ciro Gomes? Esquerda – PDT.
Ronaldo Caiado? Esquerda – União Brasil.
Duda Salabert? Esquerda – PSol.
Érika Hilton? Esquerda – PSol.
João Dória? Esquerda – PSDB.
Ponto Final.
Léo Vilhena | Jornalista