Jamais esquecerei de vocês

Ao me deparar com o longo desabafo de @CarlosBolsonaro, consigo compreender o “grito” de revolta que ecoa de um coração enraivecido. Eu entendo, porque é o mesmo grito que ecoa do meu. A diferença abissal entre nós é que ele é filho do meu presidente @jairbolsonaro e eu não, o que significa que ele tem acesso a mais informações do que eu, o que é natural. Afinal, quem melhor do que o filho do rei para saber o que se passa no castelo?.

A ironia da situação é tão palpável que chega a ser cômica. Os mesmos que outrora se beneficiavam da força e da popularidade de Bolsonaro, agora parecem ter uma amnésia conveniente. Agem como abutres, sobrevoando a carcaça ainda quente de uma liderança que, para eles, já deu o que tinha que dar. Eles não se contentam em enterrar o passado, querem cavar o túmulo com as próprias mãos e ainda posar para a foto. É uma cena digna de um teatro de horrores, onde a lealdade é um adereço descartável. A ética, um mero detalhe, e a gratidão, uma moeda sem valor.

Lembro-me das juras de amor eterno, dos discursos inflamados e das promessas de companheirismo até o fim. Era como um conto de fadas moderno, com direito a cavaleiros de armadura brilhante defendendo seu líder. Mas, como todo conto de fadas, o feitiço se desfaz à meia-noite, revelando a verdadeira natureza dos personagens. Eles, que se diziam escudeiros fiéis, agora se mostram mais interessados em tomar o trono para si.

A lealdade, no final das contas, é apenas uma estratégia de marketing até se encontrar uma oportunidade melhor.

Ao perceber o que os aproveitadores estão fazendo e como estão agindo, questiono-me sobre várias coisas. Contudo, tomando café da manhã ao lado da minha melhor ‘amiga’, ela me fez perceber um detalhe cruel: eles lançaram a “candidatura” em um momento em que meu capitão está “preso, amordaçado e sequestrado” pelo “regime” e não pode sequer reagir. Parece que a lealdade é um luxo que só se pratica quando não há nada a ganhar.

Eles não se contentaram em esperar o jogo acabar. Decidiram chutar o jogador principal enquanto ele estava no chão, ferido e incapaz de se defender. É um ato de covardia tão grande que chega a ser digno de aplausos, não pela ousadia, mas pela audácia da desfaçatez. Afinal, quem precisa de inimigos ao ter “aliados” tão ambiciosos?

Eles são a prova viva de que a pior traição não vem de quem você não espera, mas sim de quem você mais confia. 

O que quero afirmar é que eles escolheram a hora mais cruel e dolorosa para o meu capitão, e isso jamais esquecerei.

Nunca terão os votos daqui de casa. -5 votos.

#FreeBolsonaro #eleicaosembolsonaroegolpe.

Eles podem ter tirado a voz do nosso capitão, mas não o nosso voto. Que comecem os jogos. 

A história, afinal, será escrita por aqueles que resistem, não por aqueles que se curvam ao primeiro sinal de dificuldade. E enquanto a covardia deles é revelada, a nossa lealdade se fortalece. E essa é a verdadeira ironia de toda essa história: na tentativa de nos silenciar, eles apenas nos deram mais motivos para gritar.

@LeoVilhenaReal
@MicaNoronhaReal

Autores

  • Sobre o autor

    Léo Vilhena é fundador da Rede GNI e atua há mais de 25 anos como jornalista e repórter, com passagens por veículos como Jornal Unidade Cristã, Revista Magazine, Rede CBC, Rede Brasil e Rede CBN/MS. Recebeu o Prêmio de Jornalista Independente, em 2017, pela reportagem “Samu – Uma Família de Socorristas”, concedido pela União Brasileira de Profissionais de Imprensa. Também foi homenageado com Moções de Aplausos pelas Câmaras Municipais de Porto Murtinho, Curitiba e Campo Grande.

    Foi o primeiro fotojornalista a registrar, na madrugada de 5 de novembro de 2008, a descoberta do corpo da menina Raquel Genofre, encontrado na Rodoferroviária de Curitiba — um caso que marcou a crônica policial brasileira.

    Em 2018, cobriu o Congresso Nacional.

    Pai de sete filhos e avô de três netas, aos 54 anos continua atuando como Editor-Chefe da Rede GNI e colunista do Direto ao Ponto, onde assina artigos de opinião com olhar crítico, humano e comprometido com a verdade.


    "Os comentários constituem reflexões analíticas, sem objetivo de questionar as instituições democráticas. Fundamentam-se no direito à liberdade de expressão, assegurado pela Constituição Federal. A liberdade de expressão é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal brasileira, em seu artigo 5º, inciso IV, que afirma que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"


    NOTA | Para ficar bem claro: utilizo a Inteligência Artificial em todos os meus textos apenas para corrigir eventuais erros de gramática, ortografia e pontuação.

  • Mãe, jornalista e revisora. Trabalho como Social Media e passei pela redação da CBN/MS. Colunista e Seo da coluna Direto ao Ponto. Sugestões de pautas: micanoronha@diretoaoponto.blog


    "Os comentários constituem reflexões analíticas, sem objetivo de questionar as instituições democráticas. Fundamentam-se no direito à liberdade de expressão, assegurado pela Constituição Federal. A liberdade de expressão é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal brasileira, em seu artigo 5º, inciso IV, que afirma que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"

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