Extrema-Direita não existe

Para começo de conversa, extrema-direita não existe. Trata-se de uma falácia e de uma grande mentira criada pela esquerda.

No Brasil, há três aspectos concretos dentro dos espectros políticos: direita, centro e esquerda.

Todo o restante é narrativa distorcida.

Nos últimos anos, a polarização política tem sido um tema recorrente nas discussões sociais. Contudo, é crucial entender as nuances e as complexidades que cercam a noção de que a extrema-direita é uma realidade política palpável.

Essa afirmação provoca uma reflexão profunda sobre as ideologias contemporâneas e seus impactos no nosso dia a dia. A chamada extrema-direita, criação retórica da esquerda, é normalmente atribuída a todos que se posicionam como nacionalistas, cristãos, defensores da família e de uma economia descentralizada baseada na liberdade econômica. São pessoas que defendem o direito à propriedade, ao livre mercado e ao comércio livre como pilares fundamentais da liberdade.

Por isso, a afirmação de que “extrema-direita não existe” nos obriga a reavaliar as narrativas que consumimos e reproduzimos, especialmente quando essas classificações são utilizadas para silenciar ou demonizar posicionamentos legítimos dentro de uma democracia.

Além disso, é importante considerar como esse rótulo tem sido utilizado estrategicamente para marginalizar adversários políticos, associando-os automaticamente a discursos de ódio ou autoritarismo, muitas vezes sem qualquer base concreta. Essa estratégia empobrece o debate público e contribui para a intolerância ideológica.

É fundamental que, ao abordar esse tema, mantenhamos um olhar crítico e objetivo diante das narrativas prontas e das falácias repetidas. O respeito à pluralidade de ideias e à liberdade de expressão deve ser o alicerce de qualquer sociedade que se diz democrática.

Léo Vilhena

Autor

  • Sobre o autor

    Léo Vilhena é fundador da Rede GNI e atua há mais de 25 anos como jornalista e repórter, com passagens por veículos como Jornal Unidade Cristã, Revista Magazine, Rede CBC, Rede Brasil e Rede CBN/MS. Recebeu o Prêmio de Jornalista Independente, em 2017, pela reportagem “Samu – Uma Família de Socorristas”, concedido pela União Brasileira de Profissionais de Imprensa. Também foi homenageado com Moções de Aplausos pelas Câmaras Municipais de Porto Murtinho, Curitiba e Campo Grande.

    Foi o primeiro fotojornalista a registrar, na madrugada de 5 de novembro de 2008, a descoberta do corpo da menina Raquel Genofre, encontrado na Rodoferroviária de Curitiba — um caso que marcou a crônica policial brasileira.

    Em 2018, cobriu o Congresso Nacional.

    Pai de sete filhos e avô de três netas, aos 54 anos continua atuando como Editor-Chefe da Rede GNI e colunista do Direto ao Ponto, onde assina artigos de opinião com olhar crítico, humano e comprometido com a verdade.


    "Os comentários constituem reflexões analíticas, sem objetivo de questionar as instituições democráticas. Fundamentam-se no direito à liberdade de expressão, assegurado pela Constituição Federal. A liberdade de expressão é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal brasileira, em seu artigo 5º, inciso IV, que afirma que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"


    NOTA | Para ficar bem claro: utilizo a Inteligência Artificial em todos os meus textos apenas para corrigir eventuais erros de gramática, ortografia e pontuação.

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