Somos apenas patriotas com valores

Vivemos tempos em que as palavras perderam seu significado. E talvez nada seja mais urgente hoje do que restaurar o valor da verdade e das coisas simples que fazem parte da identidade de um povo. Chamar milhões de brasileiros de “bolsonaristas” é mais do que um rótulo infeliz. É uma tentativa de empurrar goela abaixo um conceito distorcido, criado para desmoralizar quem pensa diferente do sistema. Não somos “istas” de ninguém. Somos pessoas comuns que amam o Brasil, que respeitam a família, que acreditam em Deus, que trabalham duro e querem apenas viver em paz.

Não existe “bolsonarismo” como ideologia organizada. Isso foi uma invenção da mídia progressista e dos laboratórios de militância que vivem para criar fantasmas e combater espantalhos. Não nascemos num partido, não seguimos cartilhas ideológicas e não precisamos de líderes para saber o que é certo. Apenas reconhecemos em Jair Bolsonaro uma voz que ecoou o que tantos já pensavam há muito tempo, mas tinham vergonha ou medo de dizer.

A esquerda adora dar nomes às coisas. Isso facilita a vida deles. Reduzir um movimento inteiro a um rótulo serve para que não se precise entender, dialogar ou respeitar. Quando te chamam de “bolsonarista”, na verdade estão te dizendo que sua opinião não merece ser ouvida. Que você é fanático, burro ou agressivo. É o velho truque de transformar pessoas em caricaturas para que seja mais fácil atacá-las.

Mas o que eles não suportam é a realidade: esse movimento que eles tentam rotular é muito maior do que qualquer nome. Não é fanatismo, é identidade. Não é obediência cega, é consciência política. Não é idolatria, é indignação com o estado das coisas. Não é um “ismo”, é o reflexo de um povo que cansou de ser usado, enganado e humilhado.

Se a gente olhar com calma, vai perceber que o conservador brasileiro é, antes de tudo, alguém de alma firme. É alguém que cuida da família, honra a palavra, respeita os mais velhos, paga seus impostos, tem fé e acredita que as coisas devem ter ordem. Não é alguém que quer retroceder, mas alguém que acredita que nem tudo precisa ser mudado só por moda ou por pressão. Na psicologia, esse tipo de perfil é chamado de estável, resiliente, com senso de dever. Mas para a nova elite cultural, isso virou sinônimo de atraso.

O que está em jogo não é uma disputa entre ideias políticas. É uma guerra cultural. Uma batalha silenciosa que acontece nas novelas, nos livros didáticos, nas universidades, nos influenciadores pagos e até em tribunais. Eles querem destruir o que nos torna quem somos. E não é exagero. Basta ver o que dizem sobre quem é contra o aborto, contra a erotização infantil, contra a censura, a favor da propriedade privada ou da liberdade religiosa. Somos tratados como inimigos do progresso só porque queremos conservar o que é certo.

É importante repetir: ninguém aqui está de joelhos para político algum. O apoio a Bolsonaro é, antes de tudo, uma resposta ao sistema. Não é que ele seja perfeito, muito menos santo. É que ele teve coragem de dizer o que ninguém dizia. Ele quebrou o protocolo, não se curvou à pauta globalista, enfrentou a imprensa militante e colocou o povo no centro do debate. Isso foi inédito.

Mas Bolsonaro não é eterno. Ele é um homem. O que ele despertou, no entanto, isso sim é eterno. A chama que acendeu nos corações de milhões de brasileiros não se apaga com processos, censura ou narrativas. O povo acordou. E agora sabe que tem força, voz e consciência. Ninguém mais nos representa sem prestar contas. E ninguém mais nos cala sem resistência.

Há algo que incomoda profundamente essa elite progressista e globalista: ver um povo que ama seu país, que se orgulha da bandeira, que canta o hino com lágrimas nos olhos, que fala de Deus sem pedir desculpas. Eles não suportam isso porque querem transformar o Brasil em uma colônia cultural de ideias importadas, onde tudo é relativo, onde o errado é aceito, e o certo é punido.

Por isso criaram o termo “bolsonarismo”. Não porque exista um conjunto doutrinário com esse nome, mas porque precisam atacar uma ideia sem precisar enfrentá-la. Ao invés de discutir valores, preferem criar rótulos. É mais fácil chamar alguém de extremista do que explicar por que a escola não deveria ensinar pornografia disfarçada de diversidade. É mais fácil usar o termo “negacionista” do que admitir que muitas decisões foram tomadas com base em interesses políticos e não científicos.

Chega um momento em que o silêncio se torna cumplicidade. Por isso escrevo. Porque não aceito mais que nos digam quem somos. Não aceito que me chamem de bolsonarista como se isso fosse xingamento. Não sou seguidor de homem algum. Sou seguidor da verdade, da liberdade, da justiça e da fé. E se essas ideias um dia foram defendidas por Bolsonaro, ótimo. Se forem por outro amanhã, ótimo também. O importante é o que se defende, não quem defende.

A verdade é simples. Ela não precisa ser enfeitada. E ela nunca morre. Podemos sofrer, podemos ser calados, censurados, humilhados. Mas não seremos vencidos. Porque quem luta com a consciência limpa e os pés firmes nos valores eternos não se rende ao sistema.

Somos brasileiros. E o que queremos é simples: justiça sem perseguição, liberdade sem censura, escolas sem doutrinação, igrejas sem intervenção, famílias respeitadas, crianças protegidas e um país que possamos entregar com orgulho aos nossos filhos.

Se isso nos torna perigosos, então que perigo lindo é esse.

Léo Vilhena | Jornalista

Autor

  • Sobre o autor

    Léo Vilhena é fundador da Rede GNI e atua há mais de 25 anos como jornalista e repórter, com passagens por veículos como Jornal Unidade Cristã, Revista Magazine, Rede CBC, Rede Brasil e Rede CBN/MS. Recebeu o Prêmio de Jornalista Independente, em 2017, pela reportagem “Samu – Uma Família de Socorristas”, concedido pela União Brasileira de Profissionais de Imprensa. Também foi homenageado com Moções de Aplausos pelas Câmaras Municipais de Porto Murtinho, Curitiba e Campo Grande.

    Foi o primeiro fotojornalista a registrar, na madrugada de 5 de novembro de 2008, a descoberta do corpo da menina Raquel Genofre, encontrado na Rodoferroviária de Curitiba — um caso que marcou a crônica policial brasileira.

    Em 2018, cobriu o Congresso Nacional.

    Pai de sete filhos e avô de três netas, aos 54 anos continua atuando como Editor-Chefe da Rede GNI e colunista do Direto ao Ponto, onde assina artigos de opinião com olhar crítico, humano e comprometido com a verdade.


    "Os comentários constituem reflexões analíticas, sem objetivo de questionar as instituições democráticas. Fundamentam-se no direito à liberdade de expressão, assegurado pela Constituição Federal. A liberdade de expressão é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal brasileira, em seu artigo 5º, inciso IV, que afirma que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"


    NOTA | Para ficar bem claro: utilizo a Inteligência Artificial em todos os meus textos apenas para corrigir eventuais erros de gramática, ortografia e pontuação.

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