Apesar de ainda haver certo estigma, o uso sincero e ético de inteligências artificiais para revisar e aprimorar textos jornalísticos, ou conteúdos correlatos, representa uma abordagem inteligente e criteriosa para produzir materiais mais completos e livres de erros.
Longe de ser um sinal de descuido ou falta de preparo, essa prática demonstra uma preocupação genuína com a qualidade. Afinal, qualquer profissional, independentemente da experiência, está sujeito a cometer deslizes ou deixar passar falhas por desatenção ou pressa.
De fato, a inteligência artificial pode ser uma ferramenta poderosa no aprimoramento da qualidade do conteúdo.
Meu conselho a estagiários e jornalistas iniciantes é direto: aproveitem ao máximo as IAs como um recurso valioso para auxiliar na produção e revisão de textos, bem como na criação de conteúdos relevantes e de alta qualidade.
Aprendi com um amigo, há muitos anos: “quem escreve dificilmente percebe os próprios erros.” #ConselhoDoAnisio
Com a chegada das IAs, juntei esse conselho à praticidade dessa tecnologia para revisar meus próprios textos.
E não escondo essa verdade.
É importante, no entanto, lembrar que a inteligência artificial não substitui a sensibilidade humana, especialmente em áreas como o jornalismo, onde contexto, ética e responsabilidade são fundamentais.
A IA deve ser vista como uma aliada que potencializa o olhar crítico do profissional, mas jamais como um substituto da análise cuidadosa e da verificação dos fatos.
Ao integrar essa tecnologia de forma consciente e ética, os profissionais da comunicação não apenas aprimoram seus processos, como também acompanham a evolução natural do mercado.
Ignorar as ferramentas disponíveis por medo ou preconceito é, em muitos casos, desperdiçar oportunidades de crescer, aprender e produzir com ainda mais excelência.