O Uso Inteligente da IA na Redação Jornalística

Apesar de ainda haver certo estigma, o uso sincero e ético de inteligências artificiais para revisar e aprimorar textos jornalísticos, ou conteúdos correlatos, representa uma abordagem inteligente e criteriosa para produzir materiais mais completos e livres de erros.

Longe de ser um sinal de descuido ou falta de preparo, essa prática demonstra uma preocupação genuína com a qualidade. Afinal, qualquer profissional, independentemente da experiência, está sujeito a cometer deslizes ou deixar passar falhas por desatenção ou pressa.

De fato, a inteligência artificial pode ser uma ferramenta poderosa no aprimoramento da qualidade do conteúdo.

Meu conselho a estagiários e jornalistas iniciantes é direto: aproveitem ao máximo as IAs como um recurso valioso para auxiliar na produção e revisão de textos, bem como na criação de conteúdos relevantes e de alta qualidade.

Aprendi com um amigo, há muitos anos: “quem escreve dificilmente percebe os próprios erros.” #ConselhoDoAnisio

Com a chegada das IAs, juntei esse conselho à praticidade dessa tecnologia para revisar meus próprios textos.

E não escondo essa verdade.

É importante, no entanto, lembrar que a inteligência artificial não substitui a sensibilidade humana, especialmente em áreas como o jornalismo, onde contexto, ética e responsabilidade são fundamentais.

A IA deve ser vista como uma aliada que potencializa o olhar crítico do profissional, mas jamais como um substituto da análise cuidadosa e da verificação dos fatos.

Ao integrar essa tecnologia de forma consciente e ética, os profissionais da comunicação não apenas aprimoram seus processos, como também acompanham a evolução natural do mercado.

Ignorar as ferramentas disponíveis por medo ou preconceito é, em muitos casos, desperdiçar oportunidades de crescer, aprender e produzir com ainda mais excelência.

Autor

  • Sobre o autor

    Léo Vilhena é fundador da Rede GNI e atua há mais de 25 anos como jornalista e repórter, com passagens por veículos como Jornal Unidade Cristã, Revista Magazine, Rede CBC, Rede Brasil e Rede CBN/MS. Recebeu o Prêmio de Jornalista Independente, em 2017, pela reportagem “Samu – Uma Família de Socorristas”, concedido pela União Brasileira de Profissionais de Imprensa. Também foi homenageado com Moções de Aplausos pelas Câmaras Municipais de Porto Murtinho, Curitiba e Campo Grande.

    Foi o primeiro fotojornalista a registrar, na madrugada de 5 de novembro de 2008, a descoberta do corpo da menina Raquel Genofre, encontrado na Rodoferroviária de Curitiba — um caso que marcou a crônica policial brasileira.

    Em 2018, cobriu o Congresso Nacional.

    Pai de sete filhos e avô de três netas, aos 54 anos continua atuando como Editor-Chefe da Rede GNI e colunista do Direto ao Ponto, onde assina artigos de opinião com olhar crítico, humano e comprometido com a verdade.


    "Os comentários constituem reflexões analíticas, sem objetivo de questionar as instituições democráticas. Fundamentam-se no direito à liberdade de expressão, assegurado pela Constituição Federal. A liberdade de expressão é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal brasileira, em seu artigo 5º, inciso IV, que afirma que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"


    NOTA | Para ficar bem claro: utilizo a Inteligência Artificial em todos os meus textos apenas para corrigir eventuais erros de gramática, ortografia e pontuação.

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